O Estado de São Paulo é o maior produtor brasileiro de laranja, sendo também um grande exportador de produtos dela derivados, tais como sucos e concentrados. A madeira da laranjeira apresenta uma textura fina, que a qualifica para fins de artesanato, principalmente para a produção de peças torneadas. No entanto, a citricultura paulista sofre a ação de agentes agressivos, tais como o greening, forçando a erradicação de extensas plantações no interior paulista. Parte das plantas é queimada diretamente no campo, enquanto que outra parte, principalmente aquelas originárias de laranjeiras mais antigas, são destinadas à geração de energia, sendo queimadas em caldeiras.
No entanto, pouco se conhece sobre os extrativos presentes na madeira da laranjeira, muitos dos quais poderiam encontrar maior apelo comercial, principalmente nas indústrias de cosméticos e farmacêutica.
O trabalho desenvolvido na ESALQ-USP, em Piracicaba, SP, apresenta um grande avanço no conhecimento dos componentes químicos da laranjeira, sendo objeto de premiação internacional.
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