O Brasil é um país com excelente vocação florestal, devido à extensão de seu território e à diversidade de regiões climáticas que apresenta. Tratando-se do único país do mundo cujo nome está relacionado ao de uma árvore (Pau-brasil – Caesalpinia echinata), o Brasil apresenta potencial para tornar-se em uma potência mundial no setor madeireiro. Isso se mostra uma realidade no tocante aos conhecimentos já existentes sobre madeiras exóticas de reflorestamento (Eucalyptus e Pinus), podendo-se afirmar que o Brasil faz parte da vanguarda mundial em temas relacionados à produção de mudas de tais gêneros por meio de modernas técnicas, que são inclusive menos desenvolvidas em seus países de origem, como é o caso do Eucalyptus na Austrália. Este último gênero já contribui de forma significativa para a balança comercial brasileira, principalmente na exportação de celulose.
No entanto, ainda restam dois aspectos importantes a serem mais bem aprofundados no tocante à exploração racional das madeiras brasileiras, a saber:
- Falta de conhecimento das características das principais espécies nativas comerciais, principalmente de sua identificação anatômica, por meio de técnicas modernas e rápidas, que se mostrem viáveis ao nível dos produtores;
- Falta de ferramentas que permitam classificar de forma rápida e precisa produtos processados da madeira (tábuas, por exemplo), por meio da utilização de sistemas automatizados atuando em conjunto com a linha de produção industrial.
Tais aspectos foram abordados em recente publicação da FAPESP, tornando-se um excelente material de grande interesse para o setor madeireiro.
Link
http://revistapesquisa.fapesp.br/2017/07/18/identificacao-de-madeiras/?cat=tecnologia
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