Organizado pelos Professores Lisiane Ilha Libreloto (Universidade Federal de Santa Catarina) e Fabiano Ostapi (Universidade Tecnológica, Pato Branco – PR), o livro contou com a colaboração de diversos autores, das mais diferentes instituições de ensino e de pesquisa sobre o bambu.
No Capítulo 1, abordam-se as principais espécies de bambus nativas do Brasil, além de espécies exóticas de interesse econômico. No Capítulo 2, o enfoque é voltado para as características biológicas do bambu, com o detalhamento de seus componentes. As propriedades físicas, químicas e mecânicas foram objeto do Capítulo 3, no qual também se destacam os procedimentos laboratoriais visando à caracterização mecânica do bambu, além de ensaios não destrutivos a ele aplicados.
O Capítulo 4, dedica-se à apresentação dos principais organismos patógenos que degradam o material. A cadeia produtiva do bambu é o enfoque do Capítulo 5, enriquecida pela apresentação das etapas de montagem de um protótipo construído no Campus da UFSC.
No Capítulo 6, aborda-se um dos principais aspectos envolvidos na utilização do bambu – a baixa durabilidade natural da maioria das espécies. Apresentam-se os principais tratamentos aplicados aos bambus, discorrendo-se igualmente sobre os principais produtos preservantes do bambu.
O Capítulo 7 é ricamente ilustrado com as etapas e os equipamentos necessários para a produção de bambu com alto valor agregado, por meio da laminação e beneficiamento, obtendo-se o bambu transformado. No Capítulo 8, o design com bambu é ricamente ilustrado, por meio da apresentação de trabalhos desenvolvidos na Unesp – Bauru.
No Capítulo 9, apresentam-se resultados de avaliações técnicas conduzidas em diversas construções em bambu, situadas nas regiões Sul e Sudeste. São comentadas as principais patologias observadas, além das estratégias aplicadas pelos construtores visando à proteção do bambu pelo projeto.
Finalmente, no Capítulo 10, comenta-se sobre a sustentabilidade das construções com o bambu. Da mesma forma, destaca-se o esforço desenvolvido por diversos pesquisadores na elaboração de norma técnica sobre as estruturas em bambu.
Trata-se, portanto, de apresentar o resultado de uma grande parceria entre diversas instituições, cada uma delas contribuindo, de forma importante, para que o público tenha acesso gratuito ao estado da arte atual em bambu no Brasil.
Link
https://issuu.com/jlmartinss/docs/bambu_-_caminhos_para_o_desenvolvim
ANTÔNIO, boa noite. Quero trabalhar revestimentos em bambu na fachada de minha residência na praia, bem como para dividir o terreno (como uma cerda de bambus), mas estou com MUITA dificuldade de encontrar fornecedores. Gostaria de saber se vocês tem algum tipo de relação de pessoas que plantem e beneficiem bambus na minha região: sou de MATINHOS, litoral do Paraná. Desde já agradeço sua atenção.
Procure o Marcos Marques (Marcos Vagalume) da BambuSC
Prof. Antonio, parabéns por esta obra sobre o bambu!!!! Minha dúvida é sobre essas escovas dentais de bambu. É mesmo possível que uma escova feita inteiramente de bambu, menos as cerdas, sw decomponha apenas depois de 30 anos? Enfim, qual é o tempo médio de decomposição do bambu? Me parece que o anunciado é muito tempo para um produto que se diz ecológico ainda que com selo FSC. Obrigada.
A decomposição é muito rápida, se o bambu estiver em um ambiente úmido. Como o bambu contém amido, provavelmente ocorra tb o ataque de microorganismos, principalmente entre as cerdas.