No presente momento, discute-se, no Brasil, a elaboração de uma Norma Técnica para Estruturas de Bambu. Para tal, vários pesquisadores, de diversas instituições de ensino, de pesquisa e profissionais liberais, tem se reunido bimestralmente nas dependências da Universidade Presbiteriana Mackenzie, em São Paulo – SP. Espera-se que, em dezembro de 2018, a comunidade interessada nas aplicações do bambu possa ter acesso e opinar livremente sobre a pertinência e adequação dessa norma.
Portanto, a partir da aprovação da Norma, espera-se que os profissionais envolvidos com aplicações estruturais do bambu na construção possam a contar com um embasamento técnico para que, finalmente, o bambu possa vir a ser considerado um material de construção, obedecendo, para sua aplicação, critérios técnicos usualmente empregados para outros materiais, tais como, o aço, o concreto e a madeira.
Embora nosso país ainda esteja muito aquém, em termos de aplicações do bambu, quando confrontado com países asiáticos (China, Japão, Índia, Indonésia etc.) e alguns sul-americanos (Colômbia, Equador e Peru), a futura Norma pretende fornecer segurança aos usuários quanto à aplicação estrutural do bambu.
Devido à escassez de madeiras e ao elevado custo de materiais elaborados (aço e concreto), espera-se um futuro promissor para o bambu. Para tal, de grande importância se torna a regulamentação da Lei do Bambu (2011), seguida da aprovação de leis em nível estadual, de forma que o agricultor encontre amparo técnico para a implantação dos bambuzais.
Por essas razões, os profissionais relutam em propor a utilização do bambu em estruturas. Ainda não se encontra em vigor a Norma retrocitada, além de que não existe um mercado estabelecido para o suprimento de colmos de bambus padronizados e com garantia de um tratamento adequado contra os ataque de organismos xilófagos.
A seguir, apresenta-se um exemplo de um emprego “hightec” do bambu – a regulamentação para a construção de andaimes de bambu em Hong-Kong.
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