No Brasil, de uma forma geral, o bambu ainda não é considerado um recurso vegetal com potencial econômico, principalmente para a população rural. Embora o país seja detentor de um grande número de gêneros e de espécies nativas de bambu, a maior parte das que apresentam interesse econômico são de origem exótica, principalmente aquelas pertencentes aos gêneros Bambusa, Dendrocalamus e Phyllostachys.
Dessa forma, cria-se uma certa insegurança quanto à legalidade em serem efetuados plantios de bambus, principalmente os exóticos, em reservas legais, por exemplo, o que acaba afastando os interessados e, eventualmente, deixando inseguros os organismos de financiamento para os plantios.
Embora tenha sido publicada a Lei Federal do Bambu, em 2011, a mesma ainda não foi regulamentada. Portanto, mostra-se de grande interesse para a comunidade bambuzeira iniciativas de governos estaduais, tal como essa originário de Goiás, que visem criar essa demanda pela população quanto à cultura do bambu.
Espera-se que, vencidos os trâmites burocráticos, a “bambucultura” possa ser vista como uma cultura similar àquelas existentes no território nacional, pois atualmente já existe uma grande demanda por produtos de bambu, para fins construtivos, ou de seus derivados (brotos, artesanatos, carvão etc.).
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